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André Mendes Moreira fala sobre Simples ao DCI
09 de janeiro de 2007
A edição de hoje do jornal Diário do Comércio e da Indústria, de São Paulo, traz reportagem sobre a arrecadação da Previdência Social com o Simples. A matéria repdroduz comentários de André Mendes Moreira.
Arrecadação da previdência com Simples aumenta 59%
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Antonio Perez
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O aumento expressivo de arrecadação previdenciária por meio do Simples — sistema que facilita o pagamento de tributos para Pequenas e Micro Empresas (MPEs) — sinaliza para uma formalização maior da economia brasileira com a entrada
O incremento da arrecadação é conseqüência da elevação da participação da previdência na receita do Simples (passou de 40% para 60% em 2006) e da revisão do limite máximo de faturamento anual para adesão ao sistema no ano passado, que subiu de R$ 1,2 milhões para R$ 2,5 milhões. Estima-se que essa alteração reduziu a carga tributária para um grupo de aproximadamente 25 mil empresas formais e levou um grande número de MPEs à formalidade, engordando o caixa da previdência. A elevação do recolhimento pelo Simples, ao lado do crescimento do mercado de trabalho formal, fez com que a arrecadação do Regime Geral da Previdência Social aumentasse 14,2% no período. “A redução da carga tributária estimula a formalização, já que a legalidade se torna economicamente interessante. Em um primeiro momento há queda de arrecadação. Em seguida, porém, há aumento da base de recolhimento, o que compensa a perda inicial”, afirma o especialista
Analistas estimam que com a entrada
Moreira estipula um ano, contado a partir de julho deste ano, da prevista para que o Simples Nacional seja regulamentado e passe a vigorar, para que haja forte movimento de formalização. Caso contrário, o governo deverá rever as alíquotas previstas na Lei Geral das MPEs. “Se não houver aumento do número de empresas bem acima do crescimento do PIB, será preciso calibrar as alíquotas”, diz o advogado.
Marco Aurélio Bedê, coordenador do Observatório das MPEs do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo (Sebrae-SP), acredita que é preciso de mais tempo para que se possam perceber os efeitos da Lei Geral sobre a formalidade. “Deve-se esperar um prazo de pelo menos dois anos para que se possa avaliar o impacto das mudanças no mercado”, diz Bedê.
A luta por maior formalização deve ser reforçada com a divulgação, a partir de março, do “índice de informalidade”, que está sendo elaborado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) a pedido do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (Etco). “Hoje em dia, a única medida sobre o mercado informal é o fato de 50% dos trabalhadores não terem carteira assinada”, afirma André Franco Montoro, que acaba de assumir a presidência do Etco.
O desafio é fazer com o nível de formalização compense a perda de arrecadação com o Simples Nacional. Segundo o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias de
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